domingo, 26 de julho de 2009

CNBB - CARTA ÀS IRMÃS E AOS IRMÃOS DAS CEBS E A TODO O POVO DE DEUS - Notícias CNBB - Notícias

“Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu;

... Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados...” (Mt 5, 3.6)

1. Nós, participantes do XII Intereclesial das CEBs, daqui das margens do Rio Madeira, no coração da Amazônia, saudamos com afeto as irmãs e irmãos de todos os cantos do Brasil e dos demais países do continente, que sonham conosco com novos céus e nova terra, num jeito novo de ser igreja, de atuar em sociedade e de cuidar respeitosa e amorosamente de toda a criação!

Leia o texto completo em:
CNBB - CARTA ÀS IRMÃS E AOS IRMÃOS DAS CEBS E A TODO O POVO DE DEUS - Notícias CNBB - Notícias: "CARTA ÀS IRMÃS E AOS IRMÃOS DAS CEBS E A TODO O POVO DE DEUS"

quarta-feira, 15 de julho de 2009

A Enciclica Caritas in Veritate

A nova Encíclica do Papa Bento XVI, Caritas in Veritate, tem mobilizado a Igreja e mídia no mundo inteiro. É importante conhecer a carta e principalmente buscar lê-la em pequenos grupos nas comunidades. Há na Encíclica uma reflexão profunda sobre a realidade de nosso mundo atual. É muito pertinente também o destaque para a atitude do cristão, que deve ser de participação profética no mundo. De modo geral, Bento XVI insiste que a Igreja deve estar presente e atuante no mundo e na história e exige maior atuação do cristão para a transformação da história. Vale a pena ler e acompanhar o desenrolar destes debates pelo mundo afora. Fique atento. Participe

Clic aqui para ler a Encíclica em Português, no site do Vaticano:

terça-feira, 14 de julho de 2009

Bento XVI, um Papa social

"Especialistas nas áreas da cooperação, da economia, da teologia e da ajuda ao desenvolvimento falam sobre a nova encíclica, considerada desafiante e inovadora"

A encíclica "Caritas in veritate", de Bento XVI, gerou um pouco por todo o mundo uma verdadeira chuva de reacções, com os mais variados elogios, que chegaram mesmo ao ponto de defender a atribuição de um prémio Nobel da Economia ao Papa.

Na sua edição de hoje, o semanário Agência ECCLESIA apresenta as opiniões de um conjunto de especialistas nas áreas da cooperação, da economia, da teologia e da ajuda ao desenvolvimento sobre um texto unanimemente considerado desafiante e inovador.

António Bagão Félix fala numa encíclica notável, cuja "palavra-chave" é a de "desenvolvimento humano".

"Um desenvolvimento integral, autêntico, libertador, pluridimensional. Um desenvolvimento associado à ética e à responsabilidade pessoal e social. À justiça distributiva e não apenas à justiça contratual e comutativa. À capacidade de conciliar Mercado, Sociedade e Estado. À afirmação do princípio da subsidiariedade para «governar a globalização». À necessidade de ultrapassar a ideologia tecnocrática dominante", afirma.

O especialista fala ainda do relevo dado "ao «ser mais e melhor» e não apenas «ao incremento do ter». À importância das energias morais para neutralizar os excessos alienantes de produtivismo e de utilitarismo. À sustentabilidade social, demográfica e geracional que erradique a primazia da lógica estrita do curto-prazo".

Ulisses Garrido, sindicalista, membro do grupo Economia e Sociedade da CNJP e vice-Presidente do Fórum pela Paz e pelos Direitos Humanos, considera que Bento XVI abre caminho para uma nova "síntese humanista".

"O mundo tem necessidade duma renovação cultural profunda e dum regresso aos valores essenciais", escreve, antes de sublinhar que "o mundo velho já não serve".

"A crise não poderá solucionar-se com o regresso ao passado, ainda que mais moderado! É preciso não nos socorrermos de ideologias simplificadoras da realidade e examinar com objectividade", alerta.

Para Francisco Sarsfield Cabral, o essencial está "no aprofundamento antropológico e teológico das questões que a encíclica aborda. E na fundamentação metafísica das mensagens éticas que transmite".

"Trata-se, assim, de um texto típico de Bento XVI. Há muito que o teólogo Ratzinger tem como principal alvo das suas críticas o relativismo, a ideia - filosófica, mas com grande expressão prática no mundo actual - de que tudo se equivale, nada sendo susceptível de sólida justificação. No plano moral, esta visão das coisas tem, ou pode ter, consequências devastadoras. É que uma "concepção débil da pessoa" (expressão de J. Ratzinger) é incapaz de dar força aos direitos humanos e às exigências éticas de fundo", acrescenta.

Já o Pe. José Augusto Duarte Leitão, Responsável da AEFJN-Portugal, centra a sua reflexão nas indicações deixadas sobre o desenvolvimento, que "deve ser integral e universal, inclusivo e participativo, subsidiário e solidário, justo e amigo do bem comum, ecológico e sustentável, fundado no amor e na verdade".

"Por outro lado, Bento XVI identifica algumas opções que não contribuem para o desenvolvimento e que enumero sumariamente: o assistencialismo e a dependência, a exclusão e o monopólio, a exploração e especulação, a ilegalidade e a corrupção, a falta de transparência e o autoritarismo, a violência e a procura desenfreada do lucro, as políticas contra a vida e o meio ambiente, as relações desiguais por motivos culturais, religiosos, de poder ou tecnológico", refere.

Henrique Pinto, da Associação CAIS, diz que "Bento XVI não só parece desejar dialogar com uma religião sem religião, uma teologia sem teologia, numa relação aberta e interdisciplinar, como consegue com que os termos da sua encíclica sejam reconhecidos por quem hoje não absolutiza certamente uma particular transcendência mas vive o cuidado pelo outro como transformação pessoal, numa dedicação ao Mais que excede o momento presente e a história humana não esgota".

O teólogo João Duque, secretário da Comissão Episcopal da Doutrina da Fé e Ecumenismo, mostra como pode haver lugar para uma "lógica do dom" na economia mundial, a partir do texto papal.

"Habitualmente, os sistemas económicos mais recentes - denominados genericamente capitalistas - assentam na lógica do lucro, pretendendo que esse seja o motor do progresso e desenvolvimento dos povos. Mas, sobretudo devido à recente crise económico-financeira global, parece tornar-se cada vez mais evidente que essa lógica não é absoluta e que parece não conduzir aos resultados que promete. Em realidade, apenas serve para realizar o interesse de poucos. Nesse contexto, Bento XVI lança o desafio à aplicação pragmática, nas relações económicas à escala global, da dimensão do gratuito, da dádiva desinteressada", indica.

domingo, 12 de julho de 2009

"CARITAS IN VERITATE"

Pe. Alfredo J. Gonçalves, CS
Há mais de 40 anos da Populorum Progressio, o Papa Bento XVI acaba de publicar a Carta Encíclica Caritas in Veritate, Caridade na Verdade. Ancorando-se na encíclica de Paulo VI, publicada em 1967, o Papa retoma o tema do desenvolvimento dos povos como pano de fundo para a justiça e a paz. “O desenvolvimento é o novo nome da paz”, já dizia Paulo VI, no texto escrito logo após o Concílio Ecumênico Vaticano II. Se os anos 60 foram marcados pelo fantasma da guerra fria e do poder nuclear de destruição, hoje é a crise econômica mundial que ronda nossas portas. Daí o retorno ao tema da paz ligado ao desenvolvimento integral.
Logo na introdução da encíclica, o pontífice aponta o caminho que deverá percorrer no desenvolvimento do tema: “Pela sua estrita ligação com a verdade, a caridade pode ser reconhecida como expressão autêntica da humanidade e como elemento fundamental nas relações humanas, nomeadamente de natureza pública. Só na verdade é que a caridade refulge e pode ser autenticamente vivida. A verdade é luz que dá sentido e valor à caridade” (CV, Nº 03). A caridade transforma-se em ação transformadora quando guiada pelo farol da verdade. Somente assim se estabelecem as bases para uma justiça real e não apenas retórica.
Em seguida, o papa procura resgatar o conceito original e bíblico da palavra caridade como amor ativo, amor que produz obras de justiça social. Ao longo dos tempos, o amor-caridade perdeu sua incidência solidária e sua dimensão social. Revestiu-se de uma espécie de emotivismo inócuo e ineficaz, ou então de um mero assistencialismo, sem preocupação com as mudanças mais profundas da sociedade. Chegou a ser sinônimo da ação pessoal em favor dos necessitados. Como converter esse impulso em ação coletiva de transformação? Essa parece ser a preocupação de fundo do Papa: “Sem a verdade, a caridade cai o sentimentalismo. O amor torna-se um invólucro vazio, que se pode encher arbitrariamente”, diz a nova mensagem (CV, Nº 03).
Partindo de inúmeras citações bíblicas e de outros documentos da Doutrina Social da Igreja, Bento XVI passa a insistir que a caridade, quando iluminada pela luz da verdade, tem um papel fundamental na transformação das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais. Sua força é trazer à luz do dia as relações dúbias, turvas e encobertas, buscando assim soluções viáveis para os desequilíbrios e assimetrias que dividem povos e nações, especialmente nas relações internacionais. Frente à crise atual, as mudanças se fazem necessárias e urgentes. Não basta a assistência social, é preciso avançar para mudanças mais amplas e profundas.
O papa detém-se de modo especial na Populorum Progressio. Se esta procura dar continuidade à Gaudium et Spes, carta magna da Doutrina Social da Igreja, elaborada durante o Concílio Vaticano II, a Caritas in Veritate prossegue com o trinômio desenvolvimento, justiça e paz (capítulo 1). Depois, o texto trata de fazer um diagnóstico sobre o desenvolvimento humano no nosso tempo, com suas contradições e desigualdades flagrantes, mas também com suas potencialidades tecnológicas (capítulo 2). A partir do diagnóstico, traça alguns caminhos que ajudam a entender a fraternidade, o desenvolvimento econômico e a sociedade civil. O fortalecimento desta, em suas várias instituições, movimentos e organizações, ganha importância fundamental frente à crise atual dos Estados (capítulo 3). Da mesma forma que Paulo VI em 1967, o atual pontífice indica o desenvolvimento dos povos, com seus direitos e deveres, incluindo o meio-ambiente, como caminho de solução para os problemas atuais (capítulo 4). Por fim, entre as responsabilidades a serem assumidas, destaca a colaboração da família humana (capítulo 5).

domingo, 5 de julho de 2009

"RUMO À 'ENCÍCLICA SOCIAL' DO PAPA

Cidade do Vaticano, 05 jul (RV) - A primeira edição da encíclica de Bento XVI ‘Caridade na verdade’, que será apresentada na próxima terça-feira, dia 7, terá tiragem de 150 mil cópias. O documento será distribuído em oito línguas, entre as quais, o latim, que registrou atrasos devidos à dificuldade em traduzir neologismos e termos particularmente complexos.

Estão previstos dois formatos: um de 144 páginas, e outro de 100. A encíclica, segundo o papa, quer ser mais uma contribuição oferecida pela Igreja à humanidade em seu compromisso por um progresso sustentável, no pleno respeito da dignidade humana e das reais exigências de todos.

Na Itália, a encíclica estará nas bancas de jornais com o semanal ‘Família Cristã’, a partir de quinta-feira, com um suplemento de 1,5 euro.

Em sua introdução, o pontífice explica que “retomando os temas sociais contidos na ‘Populorum progressio’, escrita pelo Servo de Deus Paulo VI em 1967, esta encíclica – datada de 29 de junho, solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo – quer aprofundar alguns aspectos do desenvolvimento integral em nossos tempos, à luz da caridade na verdade”.

Apresentada à comunidade no Angelus do último dia 29 de junho, é definida ‘Encíclica Social’, em função dos temas em que se inspira e desenvolve, a partir da atualização da mensagem do Papa Paulo VI e interpretando as emergências de hoje. (CM)"

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Museu da corrupção

Até quando a corrupção tirará o pão da boca de nossas crianças? Até qundo a corrupção destruirá nossa sociedade inviabilizando projetos de educação, saúde, segurança, saneamento básico, moradia e tantas outras coisas que nosso povo tem direito, mas jamais terá,pois uns poucos roubam o país quando deviam servi-lo....
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