Uma família brasileira joga fora, em média, meio quilo de comida por dia. Um hipermercado pode desperdiçar, por mês, até dois mil quilos de alimentos bons para o consumo, mas não para a venda. A perda de alimentos nas feiras livres de São Paulo é estimada em mil quilos por dia.Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), no Brasil, ocorre o desperdício de 26 milhões de toneladas de alimentos por ano, volume suficiente para alimentar bem 35 milhões de pessoas. De cem caixas de produtos alimentares colhidos no campo, 39 não chegam à mesa do consumidor. Das 43,8 milhões de toneladas de lixo geradas anualmente no Brasil, 26,3 são de comida. 60% do lixo urbano produzido no Brasil é composto por restos de alimentos.
Veja a matéria completa em http://www.setor3.com.br/jsp/default.jsp?tab=00002&newsID=a4361.htm&subTab=00000&uf=&local=&l=&template=58.dwt&unit=§id=187&testeira=99&sub=3#
Vale a pena ler
O Papa Leão XIII, com a Encíclica Rerum Novarum, deu início a uma série de documentos, hoje reconhecidos como base da Doutrina Social da Igreja. Ler, refletir e colocar em prática a mensagem destes documentos, mais do que uma obrigação, passa a ser um imperativo da nossa fé cristã.
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
A crise e suas soluções (Escrito por Wladimir Pomar )
(Leia texto completo no Correio da Cidadania)
Firma-se, supostamente para sorte do mundo, a idéia de que a sociedade americana seria robusta, com uma democracia em pleno funcionamento, capaz de dar solução a seus problemas e aos problemas mundiais punindo os responsáveis, criando regulamentos para impedir desvios idênticos e reconquistando a confiança no sistema.
Omite-se, assim, que tais temas são secundários, e que os problemas centrais da sociedade capitalista americana são problemas estruturais do sistema capitalista, cujas soluções são temporárias, e sempre às custas dos trabalhadores e do resto do mundo.
Os pacotes apresentados para tirar o capital norte-americano da crise, tanto o de Bush, quanto o que foi aprovado pelo Congresso, não visam punir os grandes banqueiros. Como diz Muhammad Yunnus, que criou o Banco dos Pobres, "quem tinha um bilhão continuará tendo um bilhão. Quem tem vários milhões, continuará com alguns milhões. Já os pobres, aqueles que não tinham como pagar uma refeição inteira, em pouco tempo se darão conta de que poderão pagar apenas metade. E são esses os que mais sofrerão com a crise".
O problema conjuntural, na ausência de um potente movimento social de superação do capitalismo, consiste então em saber até que ponto os países emergentes poderão evitar que seus pobres sofram com a desaceleração da economia mundial e, ainda por cima, tenham que pagar as esmolas que o capitalismo dos Estados Unidos e da Europa procurarão conceder aos seus próprios pobres para impedir que eles se mobilizem contra o sistema.
Wladimir Pomar é escritor e analista político.
Firma-se, supostamente para sorte do mundo, a idéia de que a sociedade americana seria robusta, com uma democracia em pleno funcionamento, capaz de dar solução a seus problemas e aos problemas mundiais punindo os responsáveis, criando regulamentos para impedir desvios idênticos e reconquistando a confiança no sistema.
Omite-se, assim, que tais temas são secundários, e que os problemas centrais da sociedade capitalista americana são problemas estruturais do sistema capitalista, cujas soluções são temporárias, e sempre às custas dos trabalhadores e do resto do mundo.
Os pacotes apresentados para tirar o capital norte-americano da crise, tanto o de Bush, quanto o que foi aprovado pelo Congresso, não visam punir os grandes banqueiros. Como diz Muhammad Yunnus, que criou o Banco dos Pobres, "quem tinha um bilhão continuará tendo um bilhão. Quem tem vários milhões, continuará com alguns milhões. Já os pobres, aqueles que não tinham como pagar uma refeição inteira, em pouco tempo se darão conta de que poderão pagar apenas metade. E são esses os que mais sofrerão com a crise".
O problema conjuntural, na ausência de um potente movimento social de superação do capitalismo, consiste então em saber até que ponto os países emergentes poderão evitar que seus pobres sofram com a desaceleração da economia mundial e, ainda por cima, tenham que pagar as esmolas que o capitalismo dos Estados Unidos e da Europa procurarão conceder aos seus próprios pobres para impedir que eles se mobilizem contra o sistema.
Wladimir Pomar é escritor e analista político.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
"Solução socialista para a crise dos bancos"
Leia com atenção o texto extraído da Rerum novarum (1891)
"A solução socialista
3. Os Socialistas, para curar este mal, instigam nos pobres o ódio invejoso contra os que possuem, e pretendem que toda a propriedade de bens particulares deve ser suprimida, que os bens dum indivíduo qualquer devem ser comuns a todos, e que a sua administração deve voltar para - os Municípios ou para o Estado. Mediante esta transladação das propriedades e esta igual repartição das riquezas e das comodidades que elas proporcionam entre os cidadãos, lisonjeiam-se de aplicar um remédio eficaz aos males presentes. Mas semelhante teoria, longe de ser capaz de pôr termo ao conflito, prejudicaria o operário se fosse posta em prática. Pelo contrário, é sumamente injusta, por violar os direitos legítimos dos proprietários, viciar as funções do Estado e tender para a subversão completa do edifício social."
Pense: Em momento de crise do sistema financeiro, quando os lucros sumiram, aí é possível "socializar" o rombo dos bancos? Para onde foi o dinheiro dos constantes lucros de anos passados? Por acaso, foi distribuído entre os operários?
Se somarmos os lucros destas instituições nos últimos 10 anos, será que não é possível encontrar a fonte do rombo?
"A solução socialista
3. Os Socialistas, para curar este mal, instigam nos pobres o ódio invejoso contra os que possuem, e pretendem que toda a propriedade de bens particulares deve ser suprimida, que os bens dum indivíduo qualquer devem ser comuns a todos, e que a sua administração deve voltar para - os Municípios ou para o Estado. Mediante esta transladação das propriedades e esta igual repartição das riquezas e das comodidades que elas proporcionam entre os cidadãos, lisonjeiam-se de aplicar um remédio eficaz aos males presentes. Mas semelhante teoria, longe de ser capaz de pôr termo ao conflito, prejudicaria o operário se fosse posta em prática. Pelo contrário, é sumamente injusta, por violar os direitos legítimos dos proprietários, viciar as funções do Estado e tender para a subversão completa do edifício social."
Pense: Em momento de crise do sistema financeiro, quando os lucros sumiram, aí é possível "socializar" o rombo dos bancos? Para onde foi o dinheiro dos constantes lucros de anos passados? Por acaso, foi distribuído entre os operários?
Se somarmos os lucros destas instituições nos últimos 10 anos, será que não é possível encontrar a fonte do rombo?
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
7000 mil millones para salvar a los ricos
Enviado el Septiembre 28th, 2008 por lamet
Hans-Gert Poettering (Alemania, 1945), presidente del Paralemento Europeo ha puesto el dedo en la llaga respecto a la crisis: “No podemos permitir que tras la crisis monetaria, los americanos pongan 700.000 millones de dólares en el sistema bancario, es decir, a unos bancos que ganan dinero para su uso privado. Además, hay otro aspecto. Nunca comprenderé que haya 700.000 millones de dólares de los contribuyentes disponibles para salvar al sistema financiero y no para luchar contra el hambre del mundo. Esto no es aceptable y por esto propongo correcciones.”
La crisis tiene también un lado de purificación.
Durante las últimas semanas no se ha hablado de otra cosa que de la crisis. El otro día leía las conclusiones muy pesimistas de un hombre de negocios. En su opinión la clase política española en general y el presidente del Gobierno, José Luis Rodríguez Zapatero, en particular, no dan muestras de ser conscientes de la que “se nos viene encima”. O nadie les ha contado el alcance real de lo que está pasando o están mirando hacia otro lado. Estaríamos en una crisis de carácter histórico, un crack superior al del 29, que se va a llevar por delante la estructura del mercado, una crisis no sólo europea y norteamericana, sino generalizada, de carácter mundial.Sin embargo desde un punto de vista más espiritual y solidario el panorama no es tan negro: algo parece estar cambiando en el mundo. El lugar que ocupaban las Torres Gemelas, la nueva zona cero de Nueva York, se habría desplazado ahora 50 calles más arriba, a un par de manzanas de imponentes rascacielos que albergan las sedes de los grandes bancos de inversión, los reyezuelos de los últimos tiempos de dinero fácil, sueldos millonarios y excesos de todo tipo, y los villanos -y chocantes víctimas- del último capítulo del tsunami financiero.El dios del capitalismo, la ambición sin medida, ha comenzado a caer de su pedestal. Nada será lo mismo ya en Estados Unidos. “Se ganará menos dinero y se endurecerá la normativa bancaria, hasta que alguien invente la forma de saltársela”, asegura el responsable de un fondo de alto riesgo con sede en Washington. Y dos: tras años de ultraliberalismo fundamentalista, los mercados constatan que el Gobierno -y la regulación- no es el problema, es la solución. La Administración de Bush ha salido al rescate con la mayor intervención pública sobre los mercados que se recuerda. Puede que mayor incluso que la posterior a la crisis de 1929. Los especialistas dicen que eso no es una novedad. Pero no deja de ser curioso que el santuario del liberalismo haya que acudir a medidas “socialistas”, a la intervención del “papá Estado”.Es cierto que los pobres son los primeros que están pagando el desastre. Pero hay datos curiosos, como la espectacular bajada en Estados Unidos de los accidentes de automóviles, porque se saca menos el coche, o la limpieza de indeseables en el mercado económico. Quizás tengamos que sufrir, pero un lado positivo de este terremoto es la “limpieza” o purificación que parece llevar consigo.En este sentido Benedicto XVI ha sido muy claro con su reciente advertencia de que la crisis económica y financiera mundial no exime de aplicar los compromisos adoptados en la lucha contra la pobreza. Ante la anunciada cumbre mundial de la ONU, el Papa acaba de renovar la invitación “para que se tomen y se apliquen con valentía las medidas necesarias para desarraigar la pobreza extrema, el hambre, la ignorancia y el flagelo de las pandemias, que golpean sobre todo a los más vulnerables”.
(original em El alegre cansancio
El blog de Pedro Miguel Lamet)
Hans-Gert Poettering (Alemania, 1945), presidente del Paralemento Europeo ha puesto el dedo en la llaga respecto a la crisis: “No podemos permitir que tras la crisis monetaria, los americanos pongan 700.000 millones de dólares en el sistema bancario, es decir, a unos bancos que ganan dinero para su uso privado. Además, hay otro aspecto. Nunca comprenderé que haya 700.000 millones de dólares de los contribuyentes disponibles para salvar al sistema financiero y no para luchar contra el hambre del mundo. Esto no es aceptable y por esto propongo correcciones.”
La crisis tiene también un lado de purificación.
Durante las últimas semanas no se ha hablado de otra cosa que de la crisis. El otro día leía las conclusiones muy pesimistas de un hombre de negocios. En su opinión la clase política española en general y el presidente del Gobierno, José Luis Rodríguez Zapatero, en particular, no dan muestras de ser conscientes de la que “se nos viene encima”. O nadie les ha contado el alcance real de lo que está pasando o están mirando hacia otro lado. Estaríamos en una crisis de carácter histórico, un crack superior al del 29, que se va a llevar por delante la estructura del mercado, una crisis no sólo europea y norteamericana, sino generalizada, de carácter mundial.Sin embargo desde un punto de vista más espiritual y solidario el panorama no es tan negro: algo parece estar cambiando en el mundo. El lugar que ocupaban las Torres Gemelas, la nueva zona cero de Nueva York, se habría desplazado ahora 50 calles más arriba, a un par de manzanas de imponentes rascacielos que albergan las sedes de los grandes bancos de inversión, los reyezuelos de los últimos tiempos de dinero fácil, sueldos millonarios y excesos de todo tipo, y los villanos -y chocantes víctimas- del último capítulo del tsunami financiero.El dios del capitalismo, la ambición sin medida, ha comenzado a caer de su pedestal. Nada será lo mismo ya en Estados Unidos. “Se ganará menos dinero y se endurecerá la normativa bancaria, hasta que alguien invente la forma de saltársela”, asegura el responsable de un fondo de alto riesgo con sede en Washington. Y dos: tras años de ultraliberalismo fundamentalista, los mercados constatan que el Gobierno -y la regulación- no es el problema, es la solución. La Administración de Bush ha salido al rescate con la mayor intervención pública sobre los mercados que se recuerda. Puede que mayor incluso que la posterior a la crisis de 1929. Los especialistas dicen que eso no es una novedad. Pero no deja de ser curioso que el santuario del liberalismo haya que acudir a medidas “socialistas”, a la intervención del “papá Estado”.Es cierto que los pobres son los primeros que están pagando el desastre. Pero hay datos curiosos, como la espectacular bajada en Estados Unidos de los accidentes de automóviles, porque se saca menos el coche, o la limpieza de indeseables en el mercado económico. Quizás tengamos que sufrir, pero un lado positivo de este terremoto es la “limpieza” o purificación que parece llevar consigo.En este sentido Benedicto XVI ha sido muy claro con su reciente advertencia de que la crisis económica y financiera mundial no exime de aplicar los compromisos adoptados en la lucha contra la pobreza. Ante la anunciada cumbre mundial de la ONU, el Papa acaba de renovar la invitación “para que se tomen y se apliquen con valentía las medidas necesarias para desarraigar la pobreza extrema, el hambre, la ignorancia y el flagelo de las pandemias, que golpean sobre todo a los más vulnerables”.
(original em El alegre cansancio
El blog de Pedro Miguel Lamet)
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