quarta-feira, 18 de julho de 2007

Corrupção é culpada pelo desastre em Congonhas. (passara adiante)

Corrupção é culpada pelo desastre em Congonhas.

 

Francisco Emílio Surian*

Nós brasileiros precisamos pensar para além dos fatos. Não importa no momento se houve ou não desvio de verbas na última reforma feita em Congonhas que teve início em 14 de maio com um custo previsto de 19 milhões de reais (ver matéria em http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL36091-5605,00.html )

Porém, é importante perceber que a corrupção no País tem desviado gorda fatia de todo o orçamento público. Andréa Vianna, em matéria para o Congresso em foco - baseada na pesquisa do professor Marcos Fernandes, coordenador da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e autor de A Economia Política da Corrupção no Brasil -  afirma que "a corrupção consome R$ 9,68 bilhões por ano do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, isto é, quase a metade dos R$ 20 bilhões que representam o total de investimentos previstos no orçamento federal de 2006" (ver http://www.congressoemfoco.com.br/Noticia.aspx?id=5261). Se não bastasse as verbas desviadas, há ainda o custo corrupção: nos últimos três meses, (para não falar anos), deputados e senadores ganham gordos salários para promover CPI´s. Gastam todo o tempo útil de seus mandatos ou para se defenderem ou para tentarem condenar os corruptos e corruptores. Fazem na verdade um grande circo, pois não há notícias de que todo este movimento tenha conseguido mandar alguém para a cadeia. Pior que isso, em nenhum momento obrigou-se que o dinheiro público fosse devolvido.

Não deveriam os deputados e senadores ocupar o tempo com atividades mais úteis para o nosso país? Não o fazem por causa da corrupção: seja na tentativa de expurgar os culpados do congresso, seja na tentativa da auto defesa, o congresso hoje trabalha em função da corrupção. Qual o custo disso para a Nação? O custo é uma legislação antiquada, que não protege o cidadão das investidas do poder econômico. O custo é o abandono das estradas, dos aeroportos e dos portos. Em vez de trabalhar, legislar e se ocupar com o desenvolvimento do país, os políticos estão ocupados com a corrupção.

Dessa forma, é possível dizer, sem sombra de dúvida, que a corrupção é a grande culpada pelos dois grandes acidentes aéreos que aconteceram em nosso país em menos de um ano. Também é a corrupção culpada por todos aqueles acidentes que ocorreram em nossas estradas por falta de condições de tráfego. Também é a corrupção a culpada pela falta de remédios e leitos nos hospitais. Também é a corrupção a culpada pela falta de escolas para nossas crianças. Também é a corrupção a culpada pela falta de moradia, esgoto, água potável e energia elétrica...

A corrupção chegou a tal ponto, que hoje prejudica a vida de todos os brasileiros. Quantos aviões ainda precisarão cair? Quantas crianças ainda devem morrer de fome e por falta de atendimento nos hospitais? Quantos cidadãos brasileiros ainda precisam ver a vida passar sem futuro, sem escola, sem trabalho e sem pão para que estejamos profundamente indignados com toda esta situação?

È necessário iniciar uma revolução contra a corrupção. É preciso que todos os envolvidos com a corrupção sejam punidos pela lei.

É preciso que nosso povo acorde e tome as ruas, bata latas, mostre a sua indignação, faça greve, paralise o trânsito,   bloqueie os aeroportos para mostrar que o povo brasileiro não aceita mais essa palhaçada política. Esta terra é nossa, é do povo,  e não dos corruptos.   É PRECISO INICIAR UMA REVOLUÇÃO CONTRA A CORRUPÇÃO!

 

(*Francisco Emílio Surian é teólogo e mestre em comunicação social pela USP)

 

Leia mais:

O custo da corrupção

A corrupção consome R$ 9,68 bilhões por ano do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, isto é, quase a metade dos R$ 20 bilhões que representam o total de investimentos previstos no orçamento federal de 2006. Com o valor subtraído anualmente dos cofres públicos municipais, estaduais e federais, seria possível construir 538 mil casas populares, que poderiam propiciar moradia de boa qualidade a 2,1 milhões de brasileiros.

A estimativa é do professor Marcos Fernandes, coordenador da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e autor de A Economia Política da Corrupção no Brasil. Segundo ele, o impacto da corrupção nas contas públicas corresponde a 0,5% do PIB, que em 2005 atingiu R$ 1,93 trilhão. O cálculo confronta os índices de percepção da corrupção mundial divulgados pela Transparência Internacional com os índices de produtividade nacional (deduzidos os custos ocultos de transação, que ele chama de "custos de despachante").(Andrea Vianna - Fonte: http://www.congressoemfoco.com.br/Noticia.aspx?id=5261)

 

As obras em Congonhas

As obras na pista principal do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, começaram por volta das 0h30 desta segunda-feira (14). No mesmo horário, a pista foi interditada para pousos e decolagens e deverá ser liberada em 45 dias. No entanto, os serviços continuarão por mais 90 dias para a execução de obras complementares, fora do horário operacional do aeroporto.

 

Nesta primeira fase da obra, será efetuada a recuperação geométrica de extensão da pista de pouso e decolagem, com a correção das declividades transversais e longitudinais. Já na segunda fase, os serviços serão realizados durante a madrugada, sem a interdição da pista. Nessa fase haverá a complementação dos trechos das pistas de táxi, área onde as aeronaves realizam manobras, nas alças de interligação das duas pistas, principal e auxiliar. O custo da obra será de aproximadamente R$ 19 milhões. (Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL36091-5605,00.html )

 

segunda-feira, 16 de julho de 2007

LA ELIMINACION DE LA POBREZA ES UN COMPROMISO MORAL

CIUDAD DEL VATICANO, 14 JUL 2007 (VIS).-Hoy se hizo público el discurso del arzobispo Silvano Tomasi, observador permanente de la Santa Sede ante la Oficina de las Naciones Unidas e Instituciones Internacionales en Ginebra, durante la Sesión de Fondo 2007 del Consejo Económico Social de las Naciones Unidas (ECOSOC).

 

  En su discurso, pronunciado el pasado 4 de julio, el arzobispo Tomasi afirmó que "si la comunidad internacional quiere lograr un desarrollo humano integral debe seguir esforzándose para afrontar la situación de las personas que se hallan atrapadas por la pobreza y buscar nuevos modos y medios para liberarlas de sus consecuencias destructivas".

 

  "La eliminación de la pobreza -continuó- requiere una integración entre los mecanismos que producen riqueza y los mecanismos para la distribución de sus beneficios a nivel internacional, regional y nacional".

 

  El observador permanente señaló que "los proyectos de las instituciones multilaterales y países desarrollados para reducir la pobreza y mejorar el crecimiento en las regiones pobres (...) han hecho algún progreso, aunque limitado".

 

  Tras poner de relieve que "la eliminación de la pobreza es un compromiso moral", el arzobispo concluyó afirmando que "las diferentes religiones y culturas consideran este objetivo la tarea más importante porque libera a las personas de mucho sufrimiento y marginación, las ayuda a vivir juntas y en paz, y proporciona a los individuos y a las comunidades la libertad para proteger su dignidad y contribuir activamente en el bien común".

DELSS/POBREZA/TOMASI:GINEBRA                                      VIS 070716 (250)